A bailarina e coreografa Lia Rodrigues leva Aderbal Freire-Filho para conhecer o Centro de Artes da Maré (CAM), e conta cono nasceu o projeto, que defende o direito à arte em todos os territórios da cidade.
Fruto de uma parceria entre a Lia Rodrigues Companhia de Danças e a Redes da Maré, o Centro foi instalado no Complexo da Maré, um dos maiores conglomerados de favelas do Rio de Janeiro, que tem mais de 130 mil habitantes.
A coreografa explica que o Centro, conveniado como Ponto de Cultura em 2010, foi instalado na Maré com objetivo de democratizar o o à arte e à dança e promover intercâmbios culturais entre pessoas de diversos espaços urbanos.
“Achei que era importante procurar um lugar na Maré para o Centro de Artes funcionar. Fiquei sete meses procurando e até que encontrei uma antiga fábrica que estava abandonado há 20 anos. Este é o projeto do meu coração”, diz Lia Rodrigues.
Inaugurado no início de 2011 a Escola Livre de Dança da Maré, dirigida pela dançarina Silvia Soter trabalha para incentivar a criação, formação e difusão das artes, com destaque para a dança contemporânea. Um dos componentes da escola é um grupo de dança que mistura membros da Lia Rodrigues Companhia de Danças com 15 dançarinos da Maré. Além disso, a escola atende gratuitamente cerca de 300 moradores da comunidade com aulas teóricas, práticas e oficinas para todas idades.
Assista também ao episódio:
Coreógrafa Lia Rodrigues leva sua arte para o complexo da Maré
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