Um morto e 14 feridos. Esse foi o resultado de uma emboscada de torcedores palmeirenses a dois ônibus com torcedores do Cruzeiro nesse domingo (27/10) de madrugada, na rodovia Fernão Dias, em Mariporã, São Paulo. Todas as vítimas são cruzeirenses. Ninguém foi preso.
Os torcedores da Máfia Azul foram atacados por volta das cinco horas da madrugada, quando voltavam de Curitiba, onde o Cruzeiro jogou no sábado (26/10) contra o Atlhético Paranaense. Os palmeirenses incendiaram um dos ônibus, provocando a morte de José Victor Miranda, de 30 anos. No ataque, a Mancha Alviverde usou rojões, pedaços de pau e barras de ferro. Sete dos 14 feridos tiveram traumatismo craniano.
Em nota, a diretoria do Cruzeiro lamentou o episódio, destacando que o futebol, um esporte que une paixões e multidões, precisa dar um basta a esses atos criminosos.
A Mancha Alviverde também divulgou nota repudiando os atos violentos e manifestando solidariedade às famílias das vítimas. Disse que está sendo apontada injustamente de envolvimento na emboscada e que não pode ser responsabilizada por ações isoladas de torcedores que ignoram os princípios de respeito e paz que promove e defende. Acrescentou que está auxiliando as autoridades na identificação e punição dos responsáveis.
O Palmeiras também repudiou as cenas de violência e afirmou que o futebol não pode servir de pano de fundo para brigas e mortes, defendendo a punição dos criminosos com rigor.
O Procurador-Geral de Justiça de São Paulo, Paulo Sérgio de Oliveira Costa, disse que a ação foi uma grave afronta à segurança pública e à convivência pacífica da sociedade, e determinou que a Mancha Alviverde seja investigada como organização criminosa.
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