O chamado “tarifaço”, anunciado pelo presidente norte-americano Donald Trump sobre produtos do México, Canadá e China, tem provocado oscilação nas bolsas e queda na cotação do dólar no mundo. Nesta terça-feira (4/2) entraram em vigor tarifas adicionais de 10% sobre todas as importações chinesas para os EUA. Trump justificou a medida alegando que a China não estava fazendo o suficiente para interromper o fluxo de drogas ilícitas para os Estados Unidos, incluindo o fentanil.
Em resposta à medida, a China retaliou o governo americano e anunciou novas tarifas sobre importações do país. O Ministério das Finanças chinês informou que vai impor taxas de 15% sobre carvão e gás natural provenientes dos Estados Unidos, além de 10% sobre petróleo bruto, equipamentos agrícolas e alguns automóveis. Segundo o ministério, as novas tarifas começaram a valer em 10 de fevereiro.
Nessa segunda-feira (3/2), após um telefonema da presidente do México, Claudia Sheinbaum, e do primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, Donald Trump suspendeu por um mês a ameaça de impor uma tarifa de 25% sobre as importações desses dois países. O acordo foi alcançado depois que a presidente mexicana e o premiê canadense concordaram em destacar dez mil agentes para reforçar suas fronteiras no combate ao tráfico de drogas e à entrada de imigrantes ilegais.
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