Mais uma vez a chuva causou estragos em várias regiões de São Paulo, na tarde dessa quinta-feira (13/2). A tempestade não durou muito tempo, mas veio acompanhada de vento muito forte, que arrancou árvores e derrubou galhos. Na capital paulista o corpo de bombeiros recebeu 95 chamados por queda de árvores, além de 17 ligações pedindo ajuda por causa das enchentes. Segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências, os piores alagamentos aconteceram na zona oeste, nos bairros da Vila Leopoldina e da Lapa. Na Grande São Paulo, mais de 30 mil pessoas chegaram a ficar sem luz.
Falso alerta
Além da chuva, um alerta de terremoto assustou os moradores de São Paulo e do Rio de Janeiro pouco depois das duas horas da madrugada desta sexta-feira (14/2). Segundo a notificação, o suposto tremor teria o epicentro no litoral do estado de São Paulo, próximo ao Ubatuba, mas teve gente de muito longe recebendo notificação.
Apesar do susto, o Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional esclareceu que os alertas não foram gerados pelo Sistema Nacional de Defesa Civil, e sim pelo Google, por meio de um sistema automatizado presente em dispositivos Android. Em nota, a Defesa Civil de São Paulo disse que o Centro de Sismologia da Universidade de São Paulo (USP) não registrou nenhum abalo sísmico no estado.
Já o Google, também por meio de nota, informou que o alerta de terremoto é um sistema complementar que usa celulares Android para oferecer avisos desse tipo. E que a ferramenta não foi desenhada para substituir nenhum outro tipo de sistema de alerta oficial. Ainda segundo o texto do Google, o sistema da empresa detectou sinais de celulares em localização próxima ao litoral de São Paulo e disparou um alerta de terremoto aos usuários na região. A empresa afirmou que imediatamente o sistema foi desativado e o caso está sendo investigado. O Google ainda pediu desculpas pelo que chamou de “inconveniente”.
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