Desde segunda-feira (17/2) o Rio de Janeiro registra calor de 44 graus. Com isso, a cidade permanece, pelo segundo dia seguido, no nível 4 de calor. É a primeira vez que o índice chega a esse patamar desde que a escala foi criada, em 2024, depois que uma fã da cantora Taylor Swift morreu de exaustão térmica aguardando o show.
O impacto de calor sentido pelas pessoas não se mede só com o registro no termômetro. O nível de umidade do ar aumenta a sensação térmica, que pode ultraar a marca de 50 graus nessa semana no Rio.
Na escala 4 de calor, entre as recomendações está evitar exposição direta ao sol, especialmente entre 10h e 16h, o que é um desafio para pessoas que trabalham na rua. O sol de meio dia é mais complicado. Quem tem barracas de venda de roupas, órios e os ambulantes adotam estratégias para continuar a trabalhar. Protetor solar, muita água e tentar ficar na sombra. E fevereiro no Rio de Janeiro, além das altas temperaturas, deve ser também um dos meses mais secos que se tem registro.
O calor extremo expõe a necessidade da criação de novas políticas públicas. A prefeitura carioca mapeou 58 pontos de resfriamento com parada para hidratação de trabalhadores expostos ao sol. Mas ainda é necessário, por exemplo, facilitar o o a protetor solar e ampliar a atenção à saúde do trabalhador.
Só no mês de janeiro as unidades de atenção primária à saúde da prefeitura atenderam cerca de três mil pessoas com sintomas ligados ao calor extremo ou à desidratação. Alguns sinais de danos à saúde que podem ser agravados pela temperatura extrema são pioras de asma e alergia, fraqueza, dor de cabeça, tonteira, lesões hepáticas e alterações renais.
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