O etanol brasileiro foi mais um produto citado por Donald Trump em decreto assinado nesta quinta-feira (13). O presidente norte-americano determinou tarifas recíprocas contra países que taxam importações dos Estados Unidos. No início da semana, Trump já havia oficializado a taxação sobre todo o aço e alumínio importado.
O memorando cita que a tarifa dos Estados Unidos sobre o etanol é de apenas 2,5%, enquanto o Brasil cobraria uma tarifa de 18%. Ainda não há detalhes sobre quando e quais setores serão atingidos, o que deve ocorrer nos próximos dias. Mas a prioridade são países que têm maior superávit comercial com os Estados Unidos. O Brasil tem déficit.
Em nota, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que possíveis tarifas sobre o etanol brasileiro não seriam razoáveis e que, para ser justo, os Estados Unidos deveriam zerar as alíquotas de importação para o nosso açúcar, que hoje é de mais de 80%, ou seja, bem maior que os 18% aplicados pelo Brasil sobre o etanol norte-americano.
Nesta sexta-feira (14), presidente Lula comentou sobre a relação com os Estados Unidos e os recentes anúncios de taxação. Em entrevista a uma rádio paraense, ele reforçou que, se as medidas forem efetivadas, o Brasil vai agir comercialmente e pode adotar as mesmas taxas impostas pelos norte-americanos aos produtos importados de lá para o Brasil.
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