Há dois anos a prefeitura de São Paulo investiga a empresas de ônibus, entre elas a Up-bus, que segundo o Ministério Público era comandada por uma facção criminosa.
Uma operação realizada nesta semana prendeu 6 suspeitos ligados à essa empresa e a uma outra concessionária do serviço de ônibus na cidade.
Num vídeo, gravado em março, um ageiro de um terminal na Zona Sul de São Paulo se revolta com os atrasos constantes de ônibus, de até duas horas.
A linha alvo do protesto do ageiro era operada pela Transwolff, uma das empresas apontadas pelo Ministério Público como usada para lavar dinheiro de uma facção criminosa. A operação realizada na terça-feira prendeu diretores da Transwolff e da Up-bus, que operam na Zona Sul e na Zona Leste da capital paulista.
Por determinação da justiça, a prefeitura da cidade nomeou interventores para dirigir as duas empresas. Uma terceira empresa é investigada pelo município. O Ministério Público denunciou 26 pessoas suspeitas de integrarem o esquema.
O coordenador de mobilidade urbana do idec lembra que notícias de crimes envolvendo empresas de transporte de São Paulo não são novidade.
O especialista destaca que o problema não é só de São Paulo, e atinge diferentes regiões do país.
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