No início da noite desta quinta-feira (17), 36 mil imóveis estão sem energia na Grande São Paulo, e, segundo a Enel, responsável pelo abastecimento, isso não tem a ver com o temporal de sexta-feira (11). E seria um volume de imóveis normal para um dia comum aqui na região.
Hoje, durante coletiva, em São Paulo, o presidente da Enel, Guilherme Lencastre, afirmou que houve um erro na divulgação do número de clientes afetados pelo apagão: foram 3,1 milhões de clientes, e não 2,1 milhões como havia sido dito anteriormente pela empresa.
Também, segundo o presidente, o temporal de sexta-feira foi o evento climático mais grave dos últimos 30 anos, “atípico” e que desde o primeiro momento colocou em prática o seu plano para eventos climáticos. Mas a Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp) voltou a afirmar que a empresa não cumpriu seu plano de contingência.
O presidente da Enel reclamou do contrato, disse que a rede elétrica de São Paulo tem mais de 100 anos e que é preciso modernizar esse contrato, mas que ele não oferece incentivos para que a concessionária faça mais investimentos.
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Sobre o temporal previsto agora, entre sexta-feira (18) e domingo (20), para todo o Estado de São Paulo, o governo estadual montou um gabinete de crise que começa a funcionar às 8h de amanhã. A Defesa Civil emitiu uma notificação para todas as concessionárias de energia do Estado de São Paulo, pedindo que estreitem a comunicação com o governo e que montem planos de contingência.
Ainda segundo o governo, a Defesa Civil está no centro de controle operacional da Enel já a partir de hoje, quinta-feira. Estão previstos ventos de até 60 km/h e volumes acumulados de chuva de 200 milímetros, que devem atingir principalmente o interior do estado.
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