Os casos de coqueluche no Brasil estão em alta este ano. Até novembro, o país registrou mais de 4,3 mil notificações, o maior número dos últimos dez anos. O aumento dos casos é atribuído a fatores como baixa imunidade e falta de cobertura vacinal adequada.
A coqueluche é uma doença respiratória transmissível e potencialmente grave, com sintomas como tosse seca e persistente, mal-estar, febre baixa e coriza. O esquema vacinal nacional inicia-se com três doses da vacina pentavalente, aplicadas aos dois, quatro e seis meses de vida, e se completa com mais duas doses de reforço da DTP, istradas aos 15 meses e entre quatro e seis anos.
No momento, há desabastecimento da vacina tríplice bacteriana (DTP), utilizada como dose de reforço para prevenção da coqueluche. Diante disso, o Ministério da Saúde recomenda a aplicação da vacina pentavalente. A orientação é que os pais procurem a unidade de saúde mais próxima para verificar e atualizar a caderneta de vacinação de suas crianças. Além disso, gestantes devem buscar a imunização a partir da 21ª semana de gravidez para proteger seus bebês ainda no útero.
O último surto de coqueluche no Brasil ocorreu em 2014, com mais de oito mil casos confirmados. Agora, em 2024, há um novo crescimento. Em Pernambuco, por exemplo, na primeira semana de dezembro, foram confirmados 41 casos.
A falta de procura pela vacinação pela população pode justificar o aumento atual. Apesar disso, há uma boa notícia: no último ano, as coberturas vacinais têm sido retomadas, com a população demonstrando maior compromisso social.
O Sistema Único de Saúde reforça que as mães devem tomar a vacina em todas as gestações, já que ela ajuda a proteger o bebê, especialmente nos primeiros meses de vida.
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