Com o aumento da taxa Selic para 13,25% ao ano, a tomada de crédito fica mais cara em todas as modalidades, como juros do cartão de crédito, financiamento de veículos e empréstimo pessoal. Para não se endividar, a recomendação é pesquisar as melhores taxas em diferentes instituições financeiras.
Já é o quarto aumento seguido na taxa Selic desde setembro, quando o Banco Central iniciou o ciclo de altas.
Para quem tem dinheiro aplicado, o aumento na taxa de juros é vantajoso. Com a Selic em 13,25% ao ano, um investimento de R$ 10.000 rende pouco mais de R$ 50,00 na poupança, quase R$ 90,00 em fundos DI e mais de R$ 90,00 no Tesouro Selic e no CDB.
Por outro lado, os aumentos na taxa Selic são desvantajosos para quem precisa de crédito. O custo do dinheiro fica mais alto, tornando empréstimos e financiamentos mais caros. Quem já tem parcelas com juros pós-fixados paga valores maiores, pois o risco de inadimplência aumenta.Com tudo isso, as pessoas tendem a consumir menos para tentar equilibrar as contas.
Entre maio e setembro do ano ado, a taxa básica chegou ao valor mais baixo desde o início do ciclo de quedas, iniciado no fim de 2022, atingindo 10,5% ao ano. Na época, os juros do cartão de crédito ficaram mais baixos, em 14,3% ao mês. Agora, após a quarta alta seguida, estão em 14,94%. Os juros do cheque especial estão em 7,9% ao mês, enquanto os dos empréstimos pessoais chegam a 3,86%.
A expectativa é de mais aumentos na taxa. A Selic deve fechar março em 14,25%.
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