No Rio Grande do Sul, 49 municípios decretaram situação de emergência por causa da estiagem. Conhecido como berço nacional da soja, o município de Santa Rosa tem sofrido bastante com a seca. Um levantamento da Emater aponta que 34% dessa cultura já se perdeu na região noroeste. As lavouras apresentam falhas, desenvolvimento irregular e amarelamento das folhas por causa da falta de umidade no solo.
A estiagem causa prejuízos também em outras importantes regiões produtivas do estado, como os municípios da Fronteira Oeste, a região central e a parte sul do estado. Nessas áreas, os danos são bastante expressivos, especialmente nas lavouras de soja, que dependem das chuvas regulares. Em grande parte dessas plantações, a falta de chuvas já causou prejuízos irreparáveis.
Arroz, feijão e milho são culturas de verão que sofrem com a escassez de chuva, mas a soja — principal commodity do estado — é o grão que deve ser mais afetado. No momento, 70% dos 6,8 milhões de hectares cultivados no Rio Grande do Sul estão na fase reprodutiva, um período que exige chuvas regulares e umidade adequada no solo para garantir um bom desenvolvimento e produtividade das plantas.
Janeiro já registrou volumes de chuva abaixo da média, uma consequência do fenômeno La Niña. Outra característica importante deste ano é que a pouca chuva que cai ocorre de forma irregular, e fevereiro não deve ser muito diferente.
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