O Brasil é referência em transplantes de órgãos e possui o maior sistema público do mundo. Em Belo Horizonte, a Santa Casa, que também é uma referência na área, alcançou uma marca importante neste ano: 250 transplantes de fígado desde 2016. Os detalhes estão na reportagem da Rede Minas, emissora da Rede Nacional de Comunicação Pública.
Forte e confiante, a professora aposentada Pautilha Carvalhais fez um transplante de fígado em outubro, após duas tentativas frustradas. Moradora de Alvorada de Minas, no Rio Doce, ela entrou na fila de receptores de órgãos em janeiro. A lista para transplantes é única no país e segue critérios bem definidos. Como seu quadro clínico era grave e houve compatibilidade com o doador, ela recebeu o aval da equipe médica da Santa Casa para o procedimento.
A médica Ana Flávia lidera a equipe multidisciplinar responsável pelo acolhimento dos pacientes a partir da aprovação dos exames. O transplante de fígado é o mais complexo entre os órgãos sólidos, como o coração e o rim, mas tem a menor taxa de rejeição. A cirurgia de Dona Pautilha durou oito horas e envolveu 18 profissionais.
Os pacientes transplantados precisam seguir uma série de cuidados para garantir a adaptação do novo órgão e prevenir complicações.
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