Em 2024, ao menos 10% da superfície marítima global ficou mais quente, intensificando ondas de calor e ciclones. No Pacífico, o aquecimento foi o maior já registrado. As informações são do relatório publicado hoje pela Organização Meteorológica Mundial.
O ano ado foi o mais quente da história no oceano Pacífico. A água ficou meio grau mais aquecida que a média, e as regiões do Pacífico foram as que mais esquentaram nos últimos 50 anos. O maior impacto ocorreu nas ilhas mais próximas da Austrália, e as consequências já são percebidas.
O nível do mar subiu, a temperatura aumentou nos continentes e, com isso, os ciclones se tornaram mais comuns e mais destrutivos. O documento da Organização Meteorológica aponta que as Filipinas registraram, no ano ado, 12 ciclones entre setembro e novembro — mais que o dobro da média histórica. Mais de 13 milhões de pessoas foram impactadas e cerca de 1,5 milhão foram forçadas a se deslocar em busca de segurança.
Segundo a agência da ONU, além da influência do El Niño, os níveis de carbono aumentaram 11% nas últimas duas décadas, condenando o planeta a muitos anos de aumento das temperaturas.
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