O nome de Oswaldo de Oliveira foi cotado, duas vezes, para ser o técnico da Seleção Brasileira. Em 2003, em razão do trabalho que desenvolvia no futebol brasileiro, estava entre os lembrados pela imprensa, mas foi em 2000 que o convite realmente aconteceu. No entanto, ele recusou.
Neste sétimo episódio da série “Os Setentões”, Oswaldo conta ao jornalista Sergio du Bocage os motivos que o fizeram não aceitar o chamado, oficializado por Antônio Lopes, então coordenador da Seleção. O técnico lembra que, ainda iniciante na profissão, não aceitou o cargo porque a comissão técnica já estava formada e ele gostaria de levar alguns profissionais com quem trabalhava e que dariam a ele mais confiança. Além disso, ele diz que o nome de Luiz Felipe Scolari já era citado como o preferido para a Copa – o que acabou acontecendo. E que o amigo Carlos Alberto Parreira o aconselhou a não aceitar o convite.
Oswaldo fala, também, da agem que teve pelo Japão, dos desafios em seu início de trabalho no Kashima Antlers, em 2007, com uma campanha muito ruim, mas que se transformou em histórica, com os muitos títulos conquistados. Fala do carinho que tem pelo país, onde aprendeu muito, e também do Catar, onde trabalhou por 16 anos. Por fim, ele reconhece que seria outra pessoa se não tivesse ado por aqueles países, em razão do aprendizado que absorveu em culturas tão distintas da brasileira.
Oswaldo de Oliveira é o primeiro personagem da segunda temporada da série “Os Setentões”. Na primeira, foram entrevistados Carlos Alberto Parreira, Evaristo de Macêdo, Antônio Lopes, Joel Santana, Zé Mário, Gérson Nunes, Valdir Espinosa, Edu Coimbra, Antônio Carlos Mello e Washington Rodrigues.
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