O quinto episódio da série Parques do Brasil segue até o Mato Grosso do Sul onde conhecemos o Parque Nacional da Serra da Bodoquena. No primeiro bloco, exploramos o fragmento norte da unidade. Lá subimos o Morro do Boi e fizemos imagens inéditas de um enorme campo de lapiás. Os lapiás são formados pela reação química entre a água da chuva e a pedra calcária, criando uma paisagem marcada por rochas talhadas impressionantes. Na base do morro, descemos pelo rio Salobra que corta a montanha com suas águas verde-turquesa, formando cânions, enseadas, corredeiras e cachoeiras de grande beleza. No caminho encontramos peixes de várias espécies, a lontra, a arara-azul, o udu-de-coroa-azul e a saracuá-de-barriga-vermelha. Neste bloco fomos até o Poção, uma incrível nascente encravada no meio da montanha e, fora do parque, conhecemos a Boca da Onça, a maior cachoeira do Estado com 156 metros de altura. O bloco termina mostrando como a unidade está cercada por fazendas com áreas de pasto e plantações onde os animais fazem rápidas excursões ao cair da tarde.
No segundo bloco vamos ao fragmento sul da unidade e conhecemos o rio Perdido. Este rio nasce num banhado de enorme beleza, que flui para dentro de uma dolina e desaparece da superfície da terra. O rio ressurge um quilometro depois e segue por dentro da floresta atlântica criando cachoeiras repletas de tufas calcárias. As tufas são formadas por grãos muitos finos e restos de fósseis de seres que viviam há 500 milhões de anos, quando esta região era o fundo de um oceano. Neste bloco conhecemos a harpia, animal símbolo do parque; presenciamos o inusitado encontro entre um bicho-pau e uma formiga; e, observamos um tímido pica-pau-de-topete-vermelho, vários sapos-folha, uma pipira-da-taoca e rastros de queixadas, veados-mateiros, antas e onças.
As águas que nascem nesta serra vão alimentar importantes rios formadores do Pantanal.
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