A justiça de São Paulo acatou o pedido de prisão da Polícia Civil contra um segundo suspeito de envolvimento no ataque ao assentamento do MST Olga Benário, em Tremembé, interior paulista. O ataque aconteceu na noite da última sexta-feira (10/1), contra um grupo de cerca de 15 assentados, que estava defendendo um lote desocupado que vem sofrendo tentativas de invasão. Os atacantes chegaram em grupo grande, de cerca de 40 pessoas, com vários carros, motos e, segundo os relatos, já chegaram atirando.
Morreram no ataque Valdir do Nascimento de Jesus, de 52 anos, e Gleison Barbosa de Carvalho, de 28 anos. Outras seis pessoas ficaram feridas. Dessas, cinco ainda estão internadas. O MST afirmou que a região tem atraído o interesse de especuladores imobiliários, com o apoio de milícias.
O ministro do desenvolvimento agrário, Paulo Teixeira, cobrou esclarecimentos sobre o crime e a responsabilização dos mandantes. De acordo com o ministro, o atentado tinha o objetivo de tomar um lote de terra legalizado para a reforma agrária.
A ministra dos Direitos Humanos e Cidadania, Macaé Evaristo, também se comprometeu com a apuração do caso e defendeu medidas de proteção aos movimentos sociais que estão sendo alvo de ataques no estado.
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