No terceiro dia da entrada em vigor do cessar-fogo entre Israel e o grupo Hamas, cada vez mais palestinos começam a retornar para a Faixa de Gaza. E não conseguem controlar o choro diante das cenas de destruição do que um dia foram as suas casas.
Uma palestina e o irmão remexem os escombros na esperança de encontrar o que salvar do que restou da casa da família destruída pelos bombardeios israelenses ao longo dos últimos quinze meses. Ela deixou a zona de guerra no quinto mês do conflito e disse esperar que o acordo de cessar-fogo seja definitivo. “Esperamos que as coisas melhorem e que a guerra tenha acabado. Estamos emocionalmente cansados, aborrecidos e exaustos. Não somos capazes de lidar com esta situação. Queremos uma vida melhor e boa, melhores condições de vida e voltar ao que era antes da guerra”, disse ela.
Em Israel, moradores de Jerusalém manifestaram esperança de que mais reféns, além dos três libertados no domingo em troca de 90 palestinos liberados das prisões israelenses, voltem logo para casa. “Penso que toda a nação está muito entusiasmada com o fato de, finalmente, mais pessoas estarem voltando para casa. É realmente um momento pelo qual todos temos estado à espera. Os judeus de todo o mundo têm esperado este momento, e esperamos que todos os reféns regressem em breve”, afirmou um israelense.
A primeira fase do acordo, que terá a duração de seis semanas, prevê a retirada das forças de Israel, a libertação de reféns e a troca de prisioneiros entre as duas partes, e permite também a agem segura da ajuda humanitária para a Faixa de Gaza.
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