O procurador-geral da República, Paulo Gonet, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) o arquivamento da investigação sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro em relação ao cartão de vacinação que atestava de forma falsa que ele teria tomado uma dose de imunizante contra a covid-19, para facilitar sua entrada nos Estados Unidos. A fraude teria ocorrido em 2022 e foi relatada pelo tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.
Segundo Gonet, as acusações de Cid não possuem provas suficientes para justificar a responsabilização do ex-presidente. O procurador aponta que a versão do ex-ajudante carece de elementos concretos que comprovem a participação de Bolsonaro. Agora cabe ao relator do processo no STF, o ministro Alexandre de Moraes, avaliar se arquiva ou não o caso.
A investigação sobre o cartão de vacinas de Bolsonaro não está relacionada ao processo sobre a tentativa de golpe de Estado em que ele é investigado, que também é embasado na delação de Mauro Cid. Segundo Gonet, o caso do cartão é muito diferente do processo sobre a trama golpista, que tem provas autônomas da Polícia Federal, que acabam confirmando o que disse o colaborador.
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