A China anunciou que vai impor taxas de 34% sobre todos os produtos dos Estados Unidos, em resposta às tarifas anunciadas na quarta-feira (3/4) por Donald Trump. Segundo o Ministério de Finanças chinês, o pacote ará a valer na próxima quinta-feira (10/4).
A taxa anunciada por Pequim é a mesma que Washington ará a aplicar sobre os produtos chineses. O governo chinês também anunciou que vai impor controles sobre a exportação para os Estados Unidos de matérias-primas essenciais para a fabricação de produtos tecnológicos, como computadores e chips para celulares.
Ainda segundo a imprensa estatal chinesa, o governo colocou 11 empresas americanas na lista de entidades não confiáveis ao país, alegando que elas cooperam militar e tecnologicamente com o Taiwan. Com isso, estas empresas ficam proibidas de se envolverem em atividades de importação e exportação e de investirem na China.
Já a União Europeia, maior parceira comercial dos Estados Unidos, disse que adotará uma resposta proporcional às tarifas de 20% impostas por Donald Trump ao bloco. Mas, segundo o ministro das Finanças da França, Éric Lombard, o bloco ainda não considera aplicar tarifas recíprocas aos Estados Unidos, porque isso poderia prejudicar os consumidores europeus. Em vez disso, o bloco considera medidas direcionadas a empresas individuais.
Nessa quinta-feira (3/4), em uma reunião com representantes da indústria, o presidente francês, Emmanuel Macron, chegou a pedir que as empresas europeias suspendam os investimentos planejados nos Estados Unidos em resposta às tarifas norte-americanas. Macron afirmou ainda que a resposta às tarifas recíprocas será mais massiva do que sua retaliação anterior às tarifas de aço e alumínio dos Estados Unidos, e defendeu que a Europa responda setor por setor.
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