Os Estados Unidos ameaçaram deixar as negociações por um acordo de paz na Ucrânia, caso as discussões não avancem em breve. A declaração foi feita pelo secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, após se reunir com líderes europeus e ucranianos.
Segundo ele, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, segue interessado em um acordo, mas está disposto a seguir em frente caso não haja sinais imediatos de progresso.
O porta-voz do governo russo, Dmitry Pescov, rebateu a fala de Rubio dizendo que houve, sim, algum progresso para o acordo de paz, mas afirmou que o governo dos Estados Unidos tem dificultado o diálogo direto com Moscou.
Durante sua campanha eleitoral, Trump prometeu encerrar a guerra na Ucrânia nas primeiras 24 horas após assumir a presidência. Mas, diante das dificuldades nas negociações entre Kiev e Moscou, o presidente norte-americano moderou a promessa e disse que um acordo poderia vir entre abril ou maio.
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Nesta sexta-feira (18) um ataque com mísseis russos à cidade de Kharkiv, no nordeste da Ucrânia, matou uma pessoa e feriu mais de 80, incluindo seis crianças. Os ataques destruíram prédios de apartamentos, uma instituição de ensino e uma empresa, segundo os serviços de emergência.
No mês ado, Rússia e Ucrânia concordaram com uma moratória mediada pelos Estados Unidos sobre ataques à infraestrutura energética, mas ambos os lados se acusam mutuamente de violá-la. Ontem, em uma coletiva de imprensa, o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky afirmou que a Rússia reduziu o número de ataques contra instalações energéticas ucranianas, mas, em vez disso, está atacando a infraestrutura civil.
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