O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, detalhou quais serão as taxas cobradas de produtos importados. Chamado pelo republicano de “Dia da Libertação”, essa quarta-feira (2/4) marcou o início de um conjunto de tarifas que, de acordo com Trump, libertarão os Estados Unidos de produtos estrangeiros.
Segundo o presidente norte-americano, as tarifas recíprocas serão de, ao menos, metade das alíquotas cobradas por outros países sobre os produtos dos Estados Unidos. O Brasil será tarifado em 10%. As novas tarifas serão aplicadas a partir de 5 de abril. Já taxas recíprocas individualizadas mais altas serão impostas aos países com os maiores deficits comerciais com os Estados Unidos, a partir do dia 9.
Na semana ada, Trump já havia afirmado que as tarifas incluiriam todos os países, mas considerou que as taxas poderiam ser mais suaves e disse estar disposto a fazer acordos. Além das tarifas recíprocas, outras taxas já anunciadas por ele também aram a valer ontem, como a cobrança de 25% sobre carros importados e as taxas de 25% sobre as exportações feitas ao país e que não se enquadrem no acordo comercial entre Estados Unidos, Canadá e México.
Poucas horas após o anúncio, a China e a União Europeia reagiram com dureza e prometeram responder à altura. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, considerou as tarifas como um duro golpe na economia mundial e disse que o bloco, taxado em 20%, está pronto para reagir a essas medidas caso não haja avanço nas negociações. Já Pequim prometeu retaliação firme às tarifas americanas, que atingem agora 54% sobre os produtos chineses, somando-se aos 20 % impostos no início do ano. Autoridades chinesas alertaram ainda que a decisão de Trump pode comprometer qualquer tentativa de retomada do diálogo entre os dois países.
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