O governo dos Estados Unidos divulgou, nesta quarta-feira (16), que as tarifas contra a China somam agora 245%. O comunicado foi feito por meio de um documento publicado no site oficial da Casa Branca, sem muito alarde.
Segundo a Casa Branca, a medida é resultado das ações retaliatórias do país asiático. O documento, no entanto, não esclarece se houve novas taxas adicionais a Pequim — apenas informa o percentual total das tarifas impostas à segunda maior economia do mundo.
Nas últimas semanas, China e Estados Unidos têm travado uma guerra comercial, após o presidente Donald Trump anunciar um "tarifaço" contra produtos chineses e de vários outros países. Desde então, Trump alega que mais de 75 países o procuraram para discutir novos acordos comerciais. As tarifas foram reduzidas por um prazo de 90 dias para negociações.
No entanto, os Estados Unidos mantiveram, e até mesmo ampliaram, as taxas para os produtos da China. O governo chinês, por sua vez, retaliou as medidas taxando produtos americanos. Até o anúncio de hoje, acreditava-se que a taxa aplicada pelos Estados Unidos a produtos chineses era de 145%. Já a China taxou em 125% os produtos americanos.
Ontem, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Li Jian, afirmou que os Estados Unidos deveriam interromper sua prática de “pressão máxima” e desistir de ameaças e chantagens, se realmente quiserem dialogar e negociar com o país asiático para evitar a crescente guerra tarifária.
A afirmação foi feita um dia após a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, declarar que Trump considera que os americanos não precisam firmar um acordo comercial com a China sobre tarifas e que a responsabilidade pelas negociações está agora com o governo chinês.
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