Um dos chefes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), preso na Bolívia na última sexta-feira (16/5), foi transferido para um presídio federal de segurança máxima, em Brasília.
Durante uma coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (19/5), na capital federal, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, afirmou que a captura do criminoso foi uma vitória do governo brasileiro na luta contra o crime organizado. Ele explicou que a operação foi complexa, agradeceu às autoridades bolivianas e destacou a importância da cooperação internacional.
Outro ponto destacado na coletiva foi a rapidez com que as informações falsas foram identificadas, por causa de um banco de informações biométricas do Brasil interligado com a Interpol. O ministro registrou ainda que as investigações começaram no Ministério Público de São Paulo, o que, segundo ele, revela o entrosamento das forças locais com as forças federais, o que é justamente o que governo almeja com a PEC da Segurança Pública.
Marcos Roberto de Almeida, conhecido como Tuta, era considerado o número 1 do PCC fora da cadeia. Ele estava foragido e foi condenado a 12 anos de prisão por organização criminosa, lavagem de dinheiro e tráfico de drogas. Tuta foi entregue às autoridades em Corumbá, no Mato Grosso do Sul, fronteira com a Bolívia. Participaram da operação 50 integrantes da Polícia Federal. Ele chegou a Brasília em um avião da PF, e foi escoltado até a penitenciária com o apoio das polícias Militar e Civildo do Distrito Federal. O criminoso foi preso ao tentar renovar o registro de estrangeiro residente na Bolívia, utilizando um documento falso. A polícia boliviana verificou inconsistência dos dados e descobriu que se tratava de um procurado na lista vermelha da Interpol. A PF foi, então, comunicada.
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