Ataques de Israel deixaram pelo menos 60 mortos na Faixa de Gaza, mesmo após a França, o Canadá e o Reino Unido prometerem responder com medidas concretas caso a ofensiva não fosse interrompida.
Segundo o Ministério da Saúde palestino, um dos ataques atingiu uma casa de família e uma escola transformada em abrigo no norte de Gaza, matando pelo menos 22 pessoas – mais da metade delas, mulheres e crianças. Um outro ataque a um campo de refugiados densamente povoado de Nuseirat matou 15 pessoas.
Na segunda-feira (19), líderes da França, Canadá e Reino Unido pediram a Israel o fim do que chamaram de “ações escandalosas” no território palestino e prometeram responder com medidas concretas caso a ofensiva militar não seja interrompida. Eles também reforçaram a pressão para que o governo israelense permitisse a entrada de ajuda humanitária, bloqueada há mais de dois meses. Israel então permitiu a entrada de 100 caminhões com suprimentos, mas a ONU considera a quantidade insuficiente.
Segundo as Nações Unidas, seriam necessários pelo menos 500 caminhões por dia para suprir as necessidades dos 2,3 milhões de moradores de Gaza. Hoje, o diretor de ajuda humanitária da ONU afirmou temer que 14 mil bebês possam morrer nas próximas 48 horas se ajuda humanitária suficiente não chegar ao território palestino.
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