Cerca de 58% dos moradores da cidade mais rica do país não têm o garantido a uma alimentação adequada todos os dias. É o que revelou um levantamento realizado em parceria com o Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional da cidade de São Paulo, além das universidades federais de São Paulo e do ABC.
Os números são alarmantes: 5,8 milhões de pessoas vivem em algum grau de insegurança alimentar, que varia desde a incerteza de conseguir se alimentar no futuro próximo, ando por situações em que as famílias precisam reduzir a quantidade ou qualidade dos alimentos, até casos extremos, em que pessoas am por um ou mais dias inteiros sem ter o que comer.
No nível mais grave de insegurança alimentar, que é a fome, 1,4 milhão de moradores de São Paulo estão afetados — o equivalente à população inteira de uma cidade como Goiânia, por exemplo. A insegurança alimentar também é mais presente nas áreas periféricas.
Quando fazemos um recorte racial e de gênero, as famílias chefiadas por mulheres negras têm o dobro de chances de enfrentar essa vulnerabilidade em comparação com as chefiadas por homens brancos.
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