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Ódio lucrativo: conteúdos misóginos têm bilhões de views no YouTube 1a6d3u

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No AR em 13/12/2024 - 19:00 3y4ns
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Uma pesquisa inédita mostra como influenciadores lucram com conteúdos misóginos na internet. O relatório da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) para o Ministério das Mulheres mostra que os vídeos alcançam bilhões de visualizações com discursos de aversão, desprezo e controle das mulheres.

O NetLab da UFRJ, mergulhou na chamada machosfera, uma rede de influenciadores e comunidades digitais masculinistas que atuam no YouTube. O levantamento mapeou como esses canais divulgam mensagens de ódio contra as mulheres e transformam a misoginia em um negócio lucrativo.

Cerca de 52% dos canais analisados possuem ao menos um vídeo com anúncios. Em 28% deles estão presentes plataformas de financiamento ou links de afiliados. Apenas oito canais somaram 68 mil reais em arrecadações de superchat, e alguns influenciadores chegam a cobrar até R$ 1.000 por consultorias.

Um discurso que se traveste de desenvolvimento pessoal masculino, mas que, em muitos casos, parte de técnicas de manipulação, humilhação e violência psicológica. Narrativas perigosas que contribuem para naturalizar comportamentos como ódio e controle das mulheres. As mais atacadas online são as feministas, mães solos e mulheres com mais de 30 anos. 

A pesquisa identificou 137 canais com conteúdo misógino. Juntos, eles somam quase quatro bilhões de visualizações, mais de 100 mil vídeos publicados e, em média, 152 mil inscritos. Números que aumentaram significativamente desde 2022, com 88% dos vídeos publicados nos últimos três anos. 

Embora não seja possível relacionar diretamente a circulação de discursos misóginos e o aumento da violência contra as mulheres, a pesquisa traz algumas pistas. No mesmo período em que o volume de vídeos aumentou, o número de feminicídios também cresceu, saindo de 1.347 mortes em 2021 para 1.463 no ano ado. Já os casos de violência doméstica e familiar cresceram quase 10% entre 2022 e 2023 no país.

“Nós temos que regular ao máximo o discurso de ódio e, por um outro lado nós também precisamos fazer um debate com a sociedade brasileira. Nós precisamos fazer com que outros atores, que não estão no debate do enfrentamento da violência contra as mulheres, que não estão enfrentando a misoginia e nem percebem o que está acontecendo, estejam do nosso lado”, afirmou a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves.

O YouTube disse que recebeu o estudo somente hoje e que não teria condições de se manifestar sobre o assunto porque ainda está analisando o relatório.

Clique aqui para saber como sintonizar a programação da TV Brasil.

Criado em 13/12/2024 - 20:15

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