Há exatos seis anos, a barragem da mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, se rompeu, deixando 272 pessoas mortas. Desde essa tragédia, as vítimas sobreviventes e os parentes dos falecidos enfrentam sérios problemas de saúde mental. Ainda hoje, especialistas na área trabalham para amenizar o sofrimento de quem perdeu um ente querido.
Seis anos após a tragédia, os atendimentos em saúde mental em Brumadinho mais do que dobraram. Internações hospitalares relacionadas ao abuso de medicamentos também aumentaram. Um estudo realizado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) apontou que, na população local, houve aumento significativo de sintomas como depressão, transtorno de estresse pós-traumático, ansiedade, piora na qualidade do sono e pensamentos de morte ou automutilação.
Além dos familiares das vítimas, mulheres, idosos e moradores das áreas próximas às atividades de mineração foram os mais afetados. Desde a tragédia, foram prescritas mais de 105 mil unidades de medicamentos antidepressivos. Grande parte dos atendimentos é feita pelas equipes do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS).
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