O Núcleo Estratégico de Combate ao Crime Organizado do governo federal, criado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, realizou nesta quarta-feira (5/2) a sua primeira reunião. O órgão inaugurou os trabalhos para discutir a presença de organizações criminosas no setor de combustíveis. A discussão já teve uma ação concreta, com a abertura de um inquérito pela Polícia Federal para investigar essas ações criminosas.
Segundo o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, as grandes facções estão migrando da ilegalidade para a legalidade e já estão controlando mais de mil postos e quatro refinarias de etanol em todo o país. Além da sonegação fiscal, serão investigados crimes como a lavagem de dinheiro, adulteração de combustíveis e a formação de cartéis.
Nas próximas reuniões, o Núcleo Estratégico de Combate ao Crime Organizado vai discutir a presença das facções criminosas em outros setores, como a distribuição de cigarros, construção civil e também na presença de criminosos em cargos públicos, por meio das eleições. O objetivo é mapear essas ações ilegais e facilitar os processos para a apreensão de bens dessas organizações.
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