A justiça do Rio de Janeiro iniciou hoje (24) o julgamento do caso em que seis pacientes foram infectados pelo vírus HIV após transplantes de órgãos no ano ado. Seis pessoas, entre proprietários e funcionários de um laboratório em Nova Iguaçu, estão sendo julgadas.
Os acusados respondem por lesão corporal grave resultando em doença incurável, com penas que variam de dois a oito anos de prisão, multiplicadas pelo número de vítimas. Além disso, também são processados por associação criminosa e falsidade ideológica, com penas de um a três anos de reclusão.
A investigação aponta que exames de dois doadores de órgãos foram falsificados, indicando erroneamente resultados negativos para HIV. O laboratório era contratado pela Secretaria Estadual de Saúde para garantir a segurança no sistema de doação de órgãos.
O julgamento terá continuidade no dia 14 de abril, quando serão ouvidas novas testemunhas de acusação e defesa.
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