A ministra de Direitos Humanos e Cidadania, Macaé Evaristo, foi a responsável por um pedido público de desculpas do Estado brasileiro pela negligência da União em guardar e identificar os restos mortais encontrados na chamada Vala de Perus.
O local descoberto em 1990 continha mais de mil ossadas de pessoas enterradas, sem qualquer identificação, durante a ditadura militar.
Já são mais de 30 anos e ainda não se sabe a identidade de muitas das pessoas que estavam nessa vala comum. O local foi descoberto em 1990, cinco anos após o fim da ditadura. Estavam ali ossadas de mais de mil pessoas, não só de militantes políticos mortos pela repressão, mas também de pessoas enterradas como indigentes.
Tereza era vereadora de São Paulo na época em que a Câmara Municipal abriu uma I para apurar o caso.
Depois da descoberta, as ossadas aram por diferentes locais. Atualmente, o trabalho de identificação é feito pelo Centro de Antropologia Forese da Universidade Federal de São Paulo. Até o momento, foram identificados cinco opositores da ditadura assassinados pela repressão, entre eles, Flávio Molina.
Parte das ossadas que estavam na vala clandestina eram de vítimas dos esquadrões da morte, grupos formados com a participação de policiais e promoviam execuções, especialmente nas periferias.
A ministra dos Direitos Humanos lembrou que a população mais pobre do país continua exposta a esse tipo de violência e muitas famílias ainda não têm sequer o direito de enterrar os entes queridos.
Clique aqui para saber como sintonizar a programação da TV Brasil.