A justiça do Rio de Janeiro concedeu pensão vitalícia para a família de uma ex-interna de uma colônia de pacientes com hanseníase. A vitória é uma reparação histórica.
Dona Cleusa descobriu a ranceníase muito jovem, no início da década de 1980. Cercada por estigma, a doença pode causar feridas na pele e levar a perda de partes do corpo. Após o tratamento, deixa de ser transmissível.
Cumprindo um isolamento compulsório na época, Dona Cleusa ficou internada em um hospital na colônia em Itaborai, região metropolitana do Rio. Lá ela conheceu seu marido e teve duas filhas.
Mas ela não pôde ficar com os bebês nem um dia sequer, e eles foram entregues a um parente. Somente cinco anos depois, ela pôde ver novamente as crianças.
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