Nesta quinta-feira (10), a Casa Branca esclareceu que as taxas contra os produtos chineses agora somam 145%. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que o país vai ficar grande e rico com a nova política tarifária, mas que adoraria fazer um acordo com a China.
A taxação de 145% em cima dos produtos vendidos pela China aos Estados Unidos é maior que a anunciada ontem por Donald Trump. É que o número atualizado hoje leva em consideração também a cobrança de 20% já aplicada ao fentanil chinês antes do tarifaço.
Essa é a reação mais recente da Casa Branca, depois que a China decidiu elevar para 84% as taxas sobre produtos americanos. Até aqui, os Estados Unidos foram mais agressivos. Mesmo assim, ainda não conseguiram forçar uma negociação para encerrar a guerra comercial, embora essa seja também a vontade expressa do governo chinês.
Segundo o Ministério do Comércio de lá, a China está aberta ao diálogo, mas não vai itir ameaças ou chantagem. Além disso, segundo a porta-voz do ministério, o país vai lutar até o fim, caso Trump insista em fazer pressão.
Já Donald Trump mudou o tom e disse hoje ser amigo do presidente chinês, Xi Jinping. Afirmou, ainda, que acredita que eles chegarão a um acordo que seja muito bom para ambos os países.
Enquanto isso, um dia depois de Trump recuar e limitar o tarifaço a 10% para quase todos os países, a União Europeia suspendeu por 90 dias as medidas retaliatórias contra as importações americanas. Mesmo assim, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, escreveu em uma rede social que a sinalização de trégua segue em observação.
No Brasil, a posição do governo também é de observação e diálogo.
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