As equipes de vigilância sanitária do Rio Grande do Sul já vistoriaram mais da metade das propriedades rurais próximas à granja com foco da doença em Montenegro. O estado também instalou barreiras sanitárias para inspecionar e desinfetar veículos.
São sete barreiras sanitárias que ficam em locais estratégicos, em um raio de 3 km e de 10 km do foco de gripe aviária em Montenegro. Os pontos de controle estão em rodovias e em estradas vicinais. Todos os veículos de carga viva de animal e os que transportam ração e fazem coleta de leite serão inspecionados. No raio de 3 km, os carros de eio também serão desinfetados.
Além das barreiras, equipes de fiscalização agropecuária estão visitando cada uma das 540 propriedades rurais que ficam no raio de 10 km da granja que teve o primeiro caso de gripe aviária registrado. Na propriedade em Montenegro, todas as aves e ovos foram descartados, e a desinfecção das instalações continua.
“A nossa questão principal é a mitigação do risco de transmissão da gripe aviária. Uma questão importante é que na propriedade positiva não há mais aves, já houve a depopulação dessa propriedade. Já foi iniciado o processo de desinfecção dessa propriedade, que é um momento-chave bastante importante nesse processo todo”, destacou Rosane Collares, diretora do Departamento de Vigilância Sanitária do Rio Grande do Sul.
O Rio Grande do Sul também teve outro caso da doença confirmado, em aves silvestres no zoológico de Sapucaia do Sul. No sábado (17), o governo do estado declarou emergência em saúde animal. A medida permite uma resposta mais rápida para combater os focos da gripe aviária.
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