A taxa de escolarização de pessoas com transtorno do espectro autista é superior à observada na população brasileira em geral. Os dados foram divulgados hoje pelo IBGE, que também trouxe informações sobre a educação de pessoas com deficiência.
A inclusão de informações sobre autismo no Brasil foi um dos aspectos inéditos trazidos pelo Censo 2022. Dois milhões e quatrocentas mil pessoas declararam ter recebido diagnóstico de transtorno do espectro autista por algum profissional de saúde. Isso corresponde a pouco mais de 1% da população brasileira.
Com relação à escolarização, a taxa da população com autismo é de 36,9%, número superior à observada na população geral que com taxa de 24,3%. Mas o cenário muda quando se consideram as pessoas acima de 25 anos com diagnóstico de autismo. Nessa faixa etária, 46,1% não tinham instrução ou tinham apenas o ensino fundamental incompleto, contra 35,2% da população geral.
O Censo 2022 ainda trouxe dados sobre o nível de instrução da população com deficiência em geral no Brasil. No grupo com mais de 15 anos e alguma deficiência, cerca de 2,9 milhões de entrevistados eram analfabetos. Essa é uma taxa quatro vezes maior (21,3%) quando comparada à das pessoas que vivem sem deficiência (5,2%).
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