Em Recife, Pai Antônio de Xangô diz que “a Jurema é uma ciência, é a força, vem desde nossos ancestrais”.
Em Alhandra (PB), a mestra juremeira Mãe Biu conta que foi Malunguinho, escravo que buscava ajuda para curar um amigo, que descobriu a árvore da Jurema Sagrada.“Chegou nesse pé da árvore, raspou o pé de árvore, machucou e colocou na boca desse colega dele e ele ficou bom na hora.”
Para ser considerado um praticante da Jurema Sagrada, ou juremeiro, “você tem que ar por um dos rituais da Jurema, que é o batismo”, conta o mestre Lucas Souza.
O praticante Henrique Falcão, de Recife, conta que sua família é tradicional da Jurema, mas ele se considera juremeiro de dois anos pra cá, quando teve a maior relação com a Jurema Sagrada.
“Jurema é cura, jurema é amor, jurema é o encanto da vida. Então a minha vida é a Jurema”, diz a praticante de Recife Betânia Xavier.
Direção: Alfredo Alves
Produção: Breno Nogueira, Luciana Gomide Vieira, Frederico Nogueira
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