Crianças e adolescentes têm sido estimulados a praticar crimes na internet que incluem incentivo à automutilação, estupro virtual, maus tratos a animais e divulgação de conteúdos violentos. Especialistas alertam que, para prevenir esses tipos de crime, o diálogo constante com os jovens ainda é o melhor caminho.
A maioria dos pais talvez não saiba exatamente o que os filhos fazem durante a noite, com a porta do quarto fechada, navegando na internet. Eles podem estar jogando, pesquisando, vendo filmes ou sendo cooptado por criminosos em redes sociais obscuras, para participar dos chamados desafios, em troca de dinheiro. A internet permite que um crime desse tipo seja feito à distância e com várias pessoas ao mesmo tempo. Quando os filhos se envolvem em atos ilícitos e a polícia bate na porta, os pais tomam um susto.
Recentemente, um adolescente participou de um desafio na internet que constava em jogar uma bomba incendiária em um morador de rua. Ele acabou identificado e apreendido. E o adulto que filmou a cena foi preso. Especialistas afirmam que esses crimes de ódio online são feitos por pessoas com traços de psicopatia, históricos de bullying e falta de imposições de limites. De acordo com os estudiosos, eles encontram nas redes sociais ambientes propícios para esse comportamento.
A melhor solução é a prevenção. Os pais saberem o que os filhos fazem na frente das telas e monitorarem o comportamento. Segundo os profissionais em saúde mental, o diálogo constante com os adolescentes ainda é o melhor caminho.
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