Escritor, jornalista, artista plástico, humorista, chargista, editor e tradutor, Millôr Fernandes foi um intelectual e um artista talentoso. Durante 70 anos, trabalhou nos jornais e revistas mais importantes. Dono de uma percepção refinada, presenciou momentos cruciais do Brasil durante o século XX. A tudo soube explicar com vérve. A quase tudo, soube traduzir com humor. Nunca fez ataques pessoais. A exceção foram os governantes, com os quais foi implacável. Teve vários problemas com a censura. Nunca a aceitou. Pediu demissão várias vezes para não se submeter a interferencias em sua criação.
Millôr nunca acreditou em ideologias, só na liberdade de pensar. Não pertenceu a partidos políticos, nem a grupos organizados. Era chamado de subversivo pelos conservadores e de reacionário pelos falsos libertários. Discreto, não gostava de publicidade, nem da falsa notoriedade. Consciente do taleto que tinha, preferia ser visto como escritor do que como humorista. Publicou vários livros de histórias, e traduziu mais de 70 peças, sendo considerado o maior tradutor brasileiro de teatro.
Para falar da vida e da obra de Millôr Fernandes, Vera Barroso entrevista os cartunistas Ziraldo e Chico Caruso, ambos amigos do escritor.
Clique aqui para saber como sintonizar a programação da TV Brasil.
