Digite sua busca e aperte enter 20521v

Compartilhar:

“A epidemia é uma doença social”, diz o filósofo Luiz Felipe Pondé 174f2i

Brasil alcançou a segunda posição no ranking de casos de Covid-19 6l453u

Impressões 3z5x61

No AR em 31/05/2020 - 22:30 3t5y64
5j5qe

 

5j5qe

O Brasil alcançou a segunda posição no ranking de casos de Covid-19. Com esse resultado fatídico, o programa Impressões, da TV Brasil, que vai ao ar neste domingo, dia 31 de maio, às 22h30, convidou o filósofo Luiz Felipe Pondé para falar sobre os impactos sociais da doença.

 

O número de mortes perto das pessoas, gera um sentimento de insegurança e desespero”, analisa Pondé. Para o filósofo, o lockdown também tem que ser analisado do ponto de vista social. “O Brasil não pode fazer lockdown completo. É uma ilusão. Muita gente anda na rua porque senão a fome”, pondera. “Então eu acho que às vezes a discussão fica meio de grife. A Classe média alta discutindo um país que não existe. O Brasil é uma Bélgica cercada por uma Índia”, reflete Pondé se referindo às diferentes realidades sociais do país.

 

Na conversa com a jornalista Katiuscia Neri, o filósofo arrisca: “uma cultura como a nossa, em geral, viciada em sucesso, em controle, em bons resultados e eficácia, não saber exatamente o que vai acontecer é motivo de enorme estresse”.

 

Pondé alerta que o mundo sempre ou por epidemias e cita, na conversa, a peste negra e a gripe espanhola. Mas, segundo ele, a atual geração sofre com o limite de tolerância com a falta de controle. “É uma geração mal acostumada, que só acumulou sucessos. Isto não é ruim, mas criou em nós um hábito”, disse. “Filosoficamente eu diria que a gente está tendo uma experiência de algo incontrolável”, analisa.

 

Luiz Felipe Pondé no Impressões
Luiz Felipe Pondé no Impressões Foto: Divulgação/TV Brasil

Para ele, tudo ficou previsível para a atual geração, como o avanço da medicina, a longevidade e a evolução de questões relacionadas aos direitos humanos. “A epidemia é um exemplo do que os gregos chamavam de “Fortuna Cega”, alguma coisa que nos acomete e a gente fica sempre parecendo que está um o atrás. No caso do Brasil, acho que é um cruzamento entre essa crise sanitária, essa crise econômica e um desgoverno político que a gente está vivendo”.

 

Em tom realista, Pondé afirma que não há sinais de que a pandemia gere maior solidariedade e compaixão. Para o filósofo, as manifestações humanísticas refletem, na maior parte dos casos, interesses empresariais. “A solidariedade que tem ocorrido, em alguns casos, ela vai de braços dados com marketing, que a priori, não significa que é ruim. É até uma sorte para quem recebe ajuda. O fato de que ajudar agrega valor a marca, seja empresa, seja pessoa. É claro que você tem, no começo, o caso de jovens que se dispam a ajudar idosos no prédio e coisa e tal”, disse.

 

Para ele, historicamente, as epidemias não aumentam a solidariedade em nível significativo. “Elas causam transtornos nas relações de oferta e demanda, elas causam pressão, no sentido de avanço técnico, elas forçam os gestores a serem criativos – isso é bom -, mas, do ponto de vista do comportamento humano, as epidemias e grandes tragédias, reforçam vícios, reforçam o oportunismo, a exploração”, afirmou.

 

Quando se trata das previsões para o pós-pandemia, Pondé rebate o otimismo desmesurado dos que acreditam que o mundo a partir de agora será um mundo sem consumo. “Ele vai ter menos consumo porque as pessoas vão estar mais pobres, por isso que vai ter menos consumo. As pessoas não vão se tornar ‘não consumistas’ de uma hora para a outra, porque inclusive o consumo é uma prática que sustenta a economia”, justifica.

 

Para ele, “o pessimismo absoluto é achar que (a pandemia) é o apocalipse, que é a peste negra, que vai todo mundo morrer, que o mundo vai acabar”. E complementa: “A gente vai ar uma época difícil, com mais estresse, mais custo, o próprio custo da biossegurança vai aumentar”. Pondé acredita que “a maior parte das pessoas negocia qualquer liberdade em troca de segurança e saúde. E é isto que está acontecendo”, conclui.

Clique aqui para saber como sintonizar a programação da TV Brasil.

Criado em 30/05/2020 - 12:10

Últimas 5i6a5v

"Crianças e adolescentes devem ser prioridade absoluta", afirma Florence Bauer, da Unicef

Impressões 5x716a

Crianças devem ser prioridade absoluta na pandemia, defende Unicef i2d3b

Vice-diretor da Opas, Jarbas Barbosa, é o entrevistado do Impressões

Impressões 5x716a

Distanciamento social ainda é necessário, afirma vice-diretor da OPAS 5l6s42

Katiuscia Neri entrevista Rosane Cuber Guimarães, da Bio-Manguinhos/Fiocruz

Impressões 5x716a

Rosane Guimarães fala sobre desenvolvimento de vacinas contra Covid-19 3a204f

João Carlos Martins é considerado o maior intérprete do compositor alemão Johann Sebastian Bach

Impressões 5x716a

João Carlos Martins: Tudo conspirou para que eu não tocasse mais piano 4e3s53

“O trabalho remoto veio pra ficar”, avalia a presidente do TST, Maria Cristina Peduzzi

Impressões 5x716a

Maria Cristina Peduzzi, presidente do TST, é a entrevistada 2r5v3j

Katiuscia Neri entrevista a médica Nise Yamaguchi no Impressões

Impressões 5x716a

Imunologista Nise Yamaguchi defende tratamento precoce do coronavírus 2x5p2z

“Existe um vírus pior: o da raiva, do ódio, da insatisfação. Esse é muito difícil de ser sanado, a não ser com a sabedoria da ternura, da respiração consciente e do autocontrole”, afirma Coen

Impressões 5x716a

Monja Coen afirma que autoconhecimento pode ser antídoto na pandemia 244314

Fábio Coelho: "Não adianta nada eu estar  bem dentro da minha casa, se eu não posso sair à rua porquê tem pessoas sem sabão para lavar as mãos"

Impressões 5x716a

Pandemia evidencia exclusão digital, diz CEO do Google no Brasil 1p1o3d

ransporte aéreo de ageiros caiu 93% por causa do coronavírus, comenta presidente da Abear, Eduardo Sanovitz

Impressões 5x716a

“É a crise mais dura da aviação comercial”, diz presidente da Abear 5k6e3t

“Faremos o depósito muito rápido", promete presidente da Caixa sobre 3ª parcela do auxílio emergencial

Impressões 5x716a

Presidente da Caixa fala do desafio de pagar o auxílio emergencial 2og5g

/sites/default/files/thumbnails/image/foto_2_impressoes_luiz_felipe_ponde.00_29_42_22.still002.jpg

Impressões 5x716a

“A epidemia é uma doença social”, diz o filósofo Luiz Felipe Pondé 174f2i

Para o professor Burgos, home office traz  eficiência para segmentos do mercado

Impressões 5x716a

A tecnologia e as novas relações a distância após pandemia 3t1q3t

O que vem por aí 721l6j

Frio na capital paulista

saúde infantil 2o6u5n

Temperatura fria exige cuidados especiais com as crianças 5a1g3q

Marcelo Olanjiminá fala sobre ervas medicinais no Xodó de Cozinha

sábado, 13h 4a5m19

Xodó de Cozinha exibe último episódio inédito da temporada 4a1y1h

Basquete feminino

ao vivo | domingo, 13h50 21426t

TV Brasil transmite final da Copa LBF de basquete x5q2o