A dedicação e a força das carnavalescas são evidentes, mesmo sendo ainda pouquíssimas no carnaval da Marquês de Sapucaí. Entre as precursoras brilhantes, destaca-se a multicampeã Rosa Magalhães, que nos deixou no ano ado. O trabalho das carnavalescas envolve a concepção, o desenvolvimento e responsabilidades que atravessam diversas áreas.
Neste carnaval, 28 escolas arão pela Marquês de Sapucaí, tanto no Grupo Especial quanto na Série Ouro. Dos mais de 30 carnavalescos que comandam os desfiles, apenas uma mulher, Annik Salmon, ocupa essa posição. Ela explica que, embora tenha o título de carnavalesca, na verdade, é uma diretora artística que precisa gerenciar tudo dentro do barracão e do ateliê.
Annik destaca que o ambiente ainda é bastante machista, o que dificulta a entrada de mulheres nesse espaço. Ela menciona que, apesar de haver muitas mulheres trabalhando na costura e na confecção de adereços, a liderança carnavalesca ainda é predominantemente masculina.
A figura do carnavalesco surgiu na década de 70, com a maioria sendo homens, embora Rosa Magalhães e Márcia Lage tenham sido exceções que deixaram legados importantes.
Desde pequena, Annik se inspirou no trabalho de Rosa Magalhães, que fez história na Imperatriz. Em 2020, ela assinou seu primeiro carnaval sozinha na Porto da Pedra, encontrando seu propósito como carnavalesca.
Nese ano, ela continua a explorar temáticas femininas, apresentando um enredo sobre mães que alimentam os sagrados, destacando a força da mulher e da maternidade.
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