O desmatamento no Cerrado diminuiu 33% este ano em comparação com o ano ado. A informação, divulgada hoje (7), é do Sistema de Alerta de Desmatamento do Cerrado, desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia. Apesar da boa notícia, a área degradada ainda é alarmante: cerca de 700 mil hectares de vegetação nativa foram derrubados, um território maior que todo o Distrito Federal.
A região do Matopiba, que engloba os estados de Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia, lidera o ranking de desmatamento no bioma, concentrando mais de 80% dos casos. O Maranhão se destaca como o estado mais desmatado no período, com 225 mil hectares de Cerrado destruídos, o que representa aproximadamente 31% da área degradada em 2024.
A maior parte do desmatamento ocorre em propriedades particulares, onde, de acordo com o Código Florestal, é permitido desmatar até 80% do território. Atualmente, cerca de 62% da vegetação nativa do bioma está localizada em áreas rurais privadas.
Embora esse desmatamento seja legalizado, a derrubada das árvores traz riscos tanto para a biodiversidade quanto para as propriedades, que am a sofrer com secas mais severas e um clima cada vez mais extremo.
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