A medula óssea é responsável pela produção de importantes componentes do sangue. Para pessoas com doenças graves, como leucemias, aplasia medular e imunodeficiências, um transplante pode ser a única chance de cura.
O ano de 2024 encerrou com uma boa notícia: o número de novos doadores aumentou, chegando a quase 130 mil. A chance de encontrar um doador 100% compatível entre pessoas que não são parentes é de apenas uma em 100 mil.
Maria Beatriz, cadastrada como doadora voluntária no Hemocentro de Brasília, se anima com a possibilidade de ajudar alguém de maneira única: "É uma coisa que só eu tenho e que pode salvar uma vida. A sensação é indescritível".
Recentemente, ela foi contatada pelo Redome (Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea) e agora ará por exames complementares para confirmar a compatibilidade antes da doação.
Atualmente, mais de 90% dos transplantes são realizados por meio da aférese, um procedimento automatizado. O doador recebe uma medicação durante cerca de cinco dias para estimular a migração das células-tronco da medula para a corrente sanguínea. Depois, elas são coletadas diretamente do sangue, sem necessidade de cirurgia.
Com cerca de seis milhões de inscritos, o Redome é o terceiro maior registro de doadores de medula óssea do mundo, e os números vêm crescendo. Em 2024, os novos doadores chegaram a quase 130 mil, e o número de pacientes cadastrados ultraou dois mil. Isso aumenta a chance de brasileiros que precisam do transplante encontrarem um doador compatível fora da família.
Além disso, o Redome faz parte de uma rede internacional com mais de 50 registros, totalizando 42 milhões de doadores em todo o mundo. O cadastro pode ser feito em qualquer hemocentro público do país.
A doação de medula óssea pode salvar vidas. Manter os dados atualizados no Redome é fundamental, pois um simples gesto pode ser a esperança que alguém tanto espera.
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