Piratas de rios no Amazonas estão utilizando drones para rastrear e planejar ataques a balsas que transportam combustíveis, especialmente nos rios Madeira e Solimões. As informações são da TV Encontro das Águas, uma emissora da Rede Nacional de Comunicação Pública.
Esse problema foi relatado por sindicalistas ao Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás. Eles alertaram que tripulações têm relatado o uso de drones por criminosos para inspecionar cargas e ameaçar os trabalhadores.
Os piratas utilizam armamentos pesados, como fuzis, escopetas e barcos rápidos, para alcançar essas embarcações, render os tripulantes e roubar os combustíveis. Entre outubro de 2020 e dezembro de 2023, foram desviados 7,7 milhões de litros, resultando em um prejuízo de R$ 48 milhões. Os ataques aumentaram cerca de 105% durante esse período.
Para escapar dessa situação, as empresas de navegação da região contrataram serviços de escolta de segurança, o que ajudou a diminuir os assaltos. No entanto, as tentativas dos criminosos continuam quase diariamente, com troca de tiros, agravadas agora pelo monitoramento com o uso de drones.
Dados do Ministério da Justiça mostram que, em 2024, até março deste ano, os piratas roubaram quatro milhões de litros, causando um prejuízo anual de R$ 100 milhões. Isso tem levado a esforços da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no monitoramento das hidrovias.
Com a ameaça crescente, o sindicato das empresas de navegação fluvial do Amazonas cobra ações mais emergenciais, uma vez que os piratas estão cada vez mais armados, o que eleva a atenção especial à logística na região.
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