A chuva voltou a causar transtornos na tarde dessa segunda-feira (27/1) em São Paulo. O Centro de Gerenciamento de Emergências chegou a emitir um sinal de alerta. Choveu em praticamente todo o estado. Mas a precipitação foi menos volumosa do que nos últimos dias e não houve nenhuma consequência grave.
Um levantamento do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (USP) mostrou que, ao longo dos anos, as chuvas na capital paulista ficaram mais volumosas. Desde 1933, o acumulado de chuvas na cidade aumentou em média 5,5 milímetros por ano, chegando em 2023 a 1.784 milímetros. Isso é praticamente o dobro do início das medições.
Ao longo das décadas, as chuvas severas, acima de 80 milímetros, também ficaram mais comuns, e as rajadas de vento mais fortes. Segundo os pesquisadores que elaboraram o estudo, é preciso diminuir as emissões de gases do efeito estufa, aumentar as áreas verdes e evitar as ocupações de encostas para tentar mitigar o problema. E se nada for feito, a situação pode piorar, com eventos climáticos mais severos e abrangendo uma área muito maior.
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