Após a decisão de Donald Trump de taxar em 10% os produtos brasileiros, o setor produtivo faz as contas para avaliar os impactos da medida. A avaliação inicial é de que as taxas vão atrapalhar o comércio internacional. A indústria química brasileira, por exemplo, está preocupada com a concorrência com o México, que continua com tarifa zero.
Outro setor, o das produtoras de aço nacionais, está de olho na China, que teve uma sobretaxa de 34%. Então, a tendência é que a China e a buscar outros mercados fora dos Estados Unidos e, nesse caso, há tendência de aumento da competição com o Brasil.
Por outro lado, o tarifaço pode abrir novas oportunidades, especialmente para o agronegócio. Essa avaliação foi feita pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. E no mesmo sentido vai a Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos, a Apex Brasil, que aposta que as tarifas vão acelerar o processo de negociação do Mercosul com a União Europeia.
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