A inflação no Brasil acelerou em fevereiro, registrando a maior alta para o mês em 22 anos. Os consumidores sentiram o impacto do aumento nos preços da energia elétrica e das mensalidades escolares.
Em janeiro, os brasileiros se beneficiaram de um desconto nas contas de luz devido ao bônus de Itaipu, que distribui lucros da usina hidrelétrica. No entanto, em fevereiro, as contas voltaram ao normal, resultando em um aumento de quase 17% na energia elétrica residencial, o que contribuiu significativamente para o índice inflacionário. As mensalidades escolares também tiveram reajustes, com altas superiores a 7% na pré-escola, no ensino fundamental e no ensino médio.
Por outro lado, a inflação dos alimentos desacelerou no mês ado. O café, que enfrenta problemas na safra, subiu quase 11% em fevereiro, enquanto o preço do ovo de galinha aumentou mais de 15% e o das hortaliças e verduras teve alta de 3,4%. Entre os produtos que tiveram queda de preço estão a batata inglesa, o arroz e o leite longa vida.
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de fevereiro, que mede a inflação oficial do país, ficou em 1,31%. Em fevereiro do ano ado, a inflação acumulada em 12 meses era de 4,5%. Apesar de algumas quedas de preços, o índice continua em trajetória crescente, ultraando os 5% no último mês, já acima da meta do Banco Central para este ano, que é de até 4,5%.
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