Conectar-se ao mundo digital é uma realidade para muitos, mas para quem vive em comunidades distantes no Amazonas, isso representa um grande desafio. O Amazonas é um dos estados menos conectados à rede mundial de computadores. A TV Encontro das Águas, emissora da Rede Nacional de Comunicação Pública, acompanhou um seminário realizado em Manaus que discutiu esses pontos e sugeriu soluções.
José Paulo, indígena Pira-tapuya, é um dos participantes da rede de comunicadores indígenas do Rio Negro. Ele integra a Rede Wayuri, que leva conteúdos de comunicação adaptados às linguagens e culturas indígenas por meio da internet e do rádio para 23 etnias em São Gabriel da Cachoeira, o município mais indígena do Brasil, localizado no extremo noroeste do país.
O problema é que nem todas as comunidades têm o à internet. Segundo uma pesquisa do IBGE, navegar na internet no Amazonas é algo limitado, caro e de baixa qualidade. Em 2022, 79% da população amazônica teve o à internet, um número bem inferior à média nacional, que é de 87%. Isso coloca o Amazonas entre os últimos colocados no ranking de conectividade nacional.
Um dos motivos para a falta de conectividade, segundo a coordenadoria do Centro Popular de Comunicação e Audiovisual, pode estar relacionado aos desafios logísticos do estado. Esses pontos foram levantados e discutidos durante o seminário promovido pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil, realizado em Manaus.
Para ambientalistas, o o à internet é fundamental para que os moradores de comunidades amazônicas ajudem a monitorar e preservar a natureza. No entanto, alguns cuidados precisam ser tomados durante a construção dessa rede.
Levar o o à internet para essas comunidades vai muito além do digital. Pode transformar vidas e ajudar a preservar um dos patrimônios naturais mais valiosos do planeta, mostrando que a tecnologia pode caminhar lado a lado com a sustentabilidade.
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