No Uruguai, milhares participaram de uma manifestação para lembrar as vítimas do regime. Eles pediram que o governo se envolva na busca pelos desaparecidos. Os manifestantes percorreram, em silêncio, ruas da capital uruguaia, Montevidéu, nesta terça-feira. Eles levavam fotografias de familiares e amigos que foram assassinados durante o regime. Rafael Michelini é filho de um ex-senador assassinado pelos militares e disse que a procura por desaparecidos não pode depender dos esforços voluntários de familiares. A busca deve ser feita de maneira profissional, disse.
A ditadura uruguaia durou 12 anos, de 1973 a 1985. Nesse período, segundo dados oficiais, 202 pessoas foram assassinadas pelo regime e 196 desapareceram. O período também foi marcado por casos de torturas e prisões ilegais prolongadas.
Trump constrange presidente da África do Sul 33h6v
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recebeu o colega da África do Sul, Cyril Ramaphosa, na Casa Branca para tratar de comércio, mas constrangeu o convidado com imagens sobre um suposto genocídio contra brancos na África do Sul. Trump e o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, afirmam que as mortes de brancos são proporcionalmente mais frequentes no país africano. Os Estados Unidos chegaram a dar asilo a um grupo de fazendeiros que alega perseguição no país.
Os números oficiais — e a história da África do Sul — mostram justamente o contrário: a maioria esmagadora de vítimas de violência no país são negros.
Israel ataca diplomatas na Cisjordânia 6n6wn
Soldados israelenses dispararam contra diplomatas que visitavam o território palestino ocupado da Cisjordânia. Segundo o Exército, o grupo se desviou da rota previamente aprovada. Os ministérios de Relações Exteriores da França e da Itália chamaram o ocorrido de inaceitável e convocaram os embaixadores israelenses em seus países para dar explicações.
O ataque ocorre em meio ao aumento da pressão externa sobre Israel por causa da ofensiva em Gaza, que já matou mais de 53 mil palestinos e deixou praticamente toda a população do território deslocada e com fome.
Itamaraty condena ataques israelenses 1g4732
O Ministério de Relações Exteriores do Brasil divulgou uma nota condenando o ataque do Exército israelense contra diplomatas. E diz que “é obrigação de Israel, como potência ocupante, observar os princípios e normas da Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas, incluindo a inviolabilidade de agentes diplomáticos”.
A nota lembra também que a Corte Internacional de Justiça considerou, no ano ado, ilegal a presença israelense no território palestino ocupado. Mais cedo, o Itamaraty havia divulgado outra nota condenando, nos mais fortes termos, a nova ofensiva israelense na Faixa de Gaza, com intensificação dos bombardeios aéreos e expansão das operações terrestres.
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